Quando vemos a quantidade de opções de o que fazer em Manaus, nos damos conta do quão rico é o nosso país e o quão pouco o aproveitamos.
Se você, assim como eu, gosta de sair explorando por si só os lugares que visita, trago uma má notícia: boa parte dos passeios precisam ser feitos através de agências, já que envolvem trajetos de barco ou a necessidade de estar acompanhado de um guia experiente e que possa te levar com segurança e te proporcionar uma experiência mais completa.
Dito isso, vamos aos rolês!
Bom, tudo vai depender do tempo que você for ficar na cidade e onde irá se hospedar.
Se ficar em Manaus, pode contratar tours que já englobam várias experiências em um mesmo dia. Dependendo da sua localização as agências te buscam no hotel e te levam até o Porto de Manaus, de onde vai partir a sua embarcação. Estes passeios normalmente vão das 08hs às 17hs, mas antes que se pergunte ou me pergunte: não é cansativo e já dá pra riscar um monte de coisa da lista e otimizar o seu tempo!
Se ficar na selva, sugiro já reservar os passeios com o próprio hotel, que geralmente oferece os mesmos passeios das agências e possuem a opção de pacotes com: transfer + hospedagem + alimentação + tours (que são customizáveis de acordo com as experiências que você desejar incluir ou excluir).
Dica: não reserve hotéis de selva sem transporte! Eles estão disponíveis nos portais como Booking.com, por exemplo. Mas ao menos que você esteja de carro, vai rolar um perrengue pra chegar (experiência própria, não recomendo! hahaha)
Certamente vai estar na sua lista do que fazer em Manaus. É uma das principais atrações de Manaus. O fenômeno acontece através do encontro dos Rio Negro e Solimões, cujas águas não se misturam devido às diferenças de composição, acidez, temperatura e velocidade das duas correntezas. O Rio Negro, nasce na Colômbia e carrega grande quantidade de matéria orgânica, a cerca de 2 km/h e temperatura média de 28 °C. Já o Solimões, que nasce nos Andes peruanos, possui velocidade entre 4 e 6 km/h e a 22°C e possui uma água mais barrosa, cheia de sedimentos vindos da erosão de solos de origem vulcânica.
Este é autoexplicativo, mas trata-se de uma oportunidade de conhecer a fauna e a flora da região com o acompanhamento de um guia que vai te dar informações como sobrevivência na selva, plantas comestíveis, medicinais, entre outras curiosidades.
Outra experiência cotidiana, mas com um cenário diferente e acompanhado do canto de diferentes pássaros. Por ser algo mais curto, é ideal para emendar com alguma outra opção como a canoagem pelos Igarapés e Igapós).
Primeiramente: Igarapés são canais estreitos e pouco profundos. Segundamente: Igapós são florestas inundadas.
Em pequenas canoas, nesse passeio é possível se sentir ainda mais próximo da natureza. Se tiver sorte, pode ainda encontrar preguiças, jacarés, macaquinhos e até botos pelo caminho. Apesar de ser algo aparentemente muito simples, é uma das experiências que mais gostei. Ver a beleza da floresta amazônica bem de perto e com aquela paz, não tem preço.
Dica: veja com o seu guia ou empresa contratada, se é possível incluir as Ruínas do Hotel Ariaú no trajeto.
O hotel Ariaú localizado no município de Iranduba, a 60 quilômetros de Manaus, foi o primeiro e o maior de selva do Brasil, com 288 quartos. Diversos bilionárias, reis, rainhas, ex-presidentes e celebridades do mundo inteiro frequentaram o empreendimento. Abandonado desde 2016, o que restam agora são apenas as ruínas, que ainda impressionam por sua estrutura e arquitetura em meio à floresta e ao rio.
Há quem julgue a experiência um pouco fake, mas de fato é uma comunidade e eles são indígenas. Uma das etnias abertas à visitação é a Dessana Tukana. A comunidade fica às margens do Rio Negro, em uma praia fluvial, que integra uma reserva ambiental. Na visita você terá acesso à uma oca (também chamada de maloca) onde os índios contam a sua história, como vivem e apresentam alguns instrumentos, rituais, trajes e costumes. Você pode ser convidado a participar de um breve ritual com música, canto e dança apresentado por eles e tem a opção de ter o seu rosto pintado, comprar seus artesanatos ou de experimentar formigas fritas, por exemplo.
Outra etnia que recebe visitas é a Tatuyo, cuja comunidade fica ao lado da praia de Ponta Negra. Lá é possível inclusive pernoitar na comunidade ou na selva. Entre as atividades que podem ser feitas estão: jantares com comidas típicas, trilhas, contação de histórias, aulas sobre ervas medicinais e sobre língua da comunidade.
Iti malia! Esse é um dos momentos fofura da viagem. Você vai entrar nas águas escuras do Rio Negro e ter um contato BEM próximo com os botos. Eles chegam a ter 2,55 m de comprimento e pesar 185 kg. Dá um certo medo? Dá! Mas vale muito a pena!
Mas antes de tudo: seja consciente! Procure saber se a empresa que está contratando possui uma política séria e consciente em relação ao meio ambiente. Algumas das regras para a interação são: uso obrigatório de colete salva-vidas, não alimentar os botos, não tocar intencionalmente os botos, não utilizar produtos como perfume, repelente ou protetor solar, não pular na água, não gritar, respeitar o tempo máximo de permanência no rio e o número máximo de pessoas.
Aí você me pergunta: como assim não tocar nos botos? Pois é. São eles que vão esbarrar e “bater” em você conforme se aproximam do grupo enquanto são atraídos pelo guia, que usa peixes do próprio rio como estímulo.
Ah, com o boto perto da superfície e a luz do sol batendo na água fica a coisa marlinda pra ver de fora também!
Passeio noturno com guias especializados usando lanternas em busca de algumas espécies de jacarés. Os guias os capturam temporariamente, com as próprias mãos, para observação e em seguida os devolvem para o seu habitat natural.
Dica: Se não quiser passar vontade (assim como eu passei), leve dinheiro vivo. Você vai encontrar pequenos comerciantes e algumas atividades opcionais durante os passeios e muitos deles não aceitam cartão, além de o sinal ser bem difícil em alguns dos locais.
O local, que reproduz um seringal, recebe visitas guiadas, nas quais é possível conhecer todo o processo de produção borracha e também as condições de vida dos seringueiros, que eram equivalentes à escravidão, enquanto os donos dos seringais tinham uma vida luxuosa e confortável. Localizado na área rural de Manaus, o acesso ao museu é feito por via fluvial, a partir da Marina do Davi e leva cerca de 30 minutos.
Localizado no centro da cidade, o teatro foi inaugurado em 1896. Surgiu com a ideia de levar à Manaus um teatro que a aproximasse de uma capital europeia, atendendo a elite que se formava em pleno auge do ciclo da borracha com a extração do látex amazônico.
Para quem (além do close) tiver interesse em conhecer o interior do prédio, pode assistir aos espetáculos ou optar pela visita guiada.
Dica: Vale a pena conferir a programação, já que ocorrem algumas atrações grátis também.
Que nome maravilhoso, né? O Musa é um museu sem cara de museu. A céu aberto e cercado de vegetação, fica na Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA e possui trilhas super fáceis e planas.
É possível optar pela visita guiada ou sem guia. Como estava com pouco tempo, fiz a visita sem guia e achei bem tranquila, já que o local é bem sinalizado e tem muitas placas explicativas. Obviamente, ao fazer o acesso sem guia, você perde diversas explicações e, além disso, algumas trilhas não podem ser acessadas sem o acompanhamento do profissional.
Além da vegetação, possui exposições, viveiros de orquídeas e bromélias, lago com vitórias-régias, aquários, laboratórios de serpentes, de insetos e de borboletas. E por último, uma grande (e comprida) atração é a torre de 42 metros com uma vista incrível da floresta (acesso apenas via escada fixa).
Ingresso (inteira): R$ 30 sem guia e R$ 50 com guia (atualizado em 2020).
Em Manaus e seu entorno encontram-se praias fluviais que contrastam as areias branquinhas com as águas escuras do Rio Negro.
A Ponta Negra é a opção mais próxima ao centro (20 min de carro), seguida pela Praia da Lua (20 min de carro até a Marina do Davi + 10 min de barco) e pela Praia do Tupé (20 min de carro até a Marina do Davi + 30/40 min de barco). Atravessando a Ponte Rio Negro, em cerca de 1 hora chega-se ao município de Iranduba, onde há outras opções como a Paia do Japonês e a Praia do Açutuba.
A cidade de Presidente Figueiredo fica na região metropolitana à Manaus, a 128 km de distância da capital, e é conhecida por suas várias cachoeiras, acessíveis através de trilhas diversas em meio à floresta. É possível chegar de carro até o início das trilhas, que em sua maioria são curtas.
Entre as mais famosas estão: Cachoeira do Santuário, Cachoeira Iracema, Cachoeira do Mutum e Pedra Furada.
Dá pra fazer um bate e volta saindo cedo de Manaus, mas se tiver com mais tempo, pode se hospedar por lá e conhecer com mais calma.
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